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caminhava rapidamente pelos corredores da Escola Sweet Amoris. Seus olhos como percorriam-nos de um lado para o outro, com receio de ser apanhada por alguém... Ou algo. Ela não devia estar ali, àquela hora da noite. Diziam que a escola era mal-assombrada após o por-do-sol. Mas Lysandre lhe prometera que declamaria alguns de seus poemas para ela no porão, e ela não perderia uma oportunidade de ouvi-lo. Ainda mais se isso significasse estar a sós com ele. Era Dia de São Valentim, o dia em que se presenteiam as pessoas especiais. Quanto mais especial a pessoa, melhor o presente. E a garota pretendia dar o que tinha de mais precioso para Lysandre naquela noite: Sua virgindade.
Seus cabelos estavam soltos, e ela usava um vestido que Rosalya lhe dera de presente alguns meses antes. Era a ocasião perfeita para estreá-lo, e ela sabia que Lysandre gostaria de vê-la com ele. A peça tinha o mesmo estilo das roupas do rapaz, mas era um tanto curta. Quando alcançou a porta que dava para o porão, a garota parou, atenta ao som de passos. Não vinham do porão. olhou ao redor rapidamente, mas não conseguiu distinguir nenhum vulto na escuridão. Voltou-se novamente para abertura e sentiu uma mão em seu ombro.
— AH...? — ela ia gritar, mas sentiu uma mão em sua boca.
— Calma, calma... Sou eu. — era Lysandre. Sua voz calma e melodiosa soava como música nos ouvidos de .
— Você... Você me assustou. — ela olhou para cima. Ele era muito mais alto que ela.
— Minhas desculpas, senhorita . — ele sorriu docemente. Ergueu a mão pequena e delicada da garota até seus lábios, depositando ali um beijo que fez as pernas dela bambearam. O sorriso nos lábios finos dele aumentou. Ela sentiu o olhar dele percorrer cada centímetro de seu corpo, antes de tornar a ouvi-lo dizer — Você está absolutamente estonteante.
— O-obrigada. — ela respondeu. Corou violentamente, desviando o olhar dos olhos bicolores do rapaz. Ele acariciou a face avermelhada da garota.
— Venha. Antes de descermos, devo avisá-la que a acústica lá embaixo é péssima. Mas eu precisava de um lugar que fosse espaçoso. — declarou o rapaz, descendo o primeiro degrau da escadaria que os levaria até o porão. Ele, então, estendeu sua mão e a ajudou a segui-lo.
vislumbrou o porão da escola pela primeira vez desde o show de Lysandre. E o que viu era tão diferente. Havia vasos negros recheados de rosas vermelhas por toda a parte. A um canto, várias rosas vermelhas espalhadas pelo chão cobriam um tapete negro. Sobre ele, a garota viu várias almofadas negras e rubras, que formavam quase um colchão. A única iluminação provinha de velas, concentradas principalmente próximas ao tapete.
— Lysandre... — ela o chamou, incrédula, parada no último degrau da escada — Você... Você fez tudo isso?
— Sim, senhorita. — ele sorriu, guiando-a pela mão até as almofadas, onde ele fez com que ela se sentasse. O rapaz sentou-se ao lado dela e começou a dizer:
— A única coisa em que tenho pensado é a tua voz... Seu sorriso, na tua ausência, falta-me de maneira atroz... Tudo de que preciso é saber que me amas, do fundo de sua alma pura... E, se for este o caso, dize-me agora e termina a tortura...
— Lysandre... — ela o encarava, corada e ofegante. O dom que ele tinha com as palavras, o modo como sua voz grave e doce soava, por vezes, rouca, o olhar que ele lhe diriga tiravam-lhe o fôlego.
— E então... O que será da minha alma e do meu coração? — ele lhe perguntou, aproximando-se — Qual é a sua resposta?
— Lysandre, eu... — ela corava ainda mais — Eu amo você.
Ele sorriu e pousou uma mão sobre o rosto dela e a outra sobre a cintura, puxando-a para um beijo. Ela correspondeu a ele de forma doce a princípio, mas eles precisavam um do outro. A intensidade do beijo aumentou conforme a língua do rapaz explorava a boca da amada. O beijo dele era envolvente. permitiu-se pousar suas mãos sobre o peitoral dele, puxando-o pelas vestes vitorianas para que chegasse mais perto. Ele a segurou firmemente pela cintura, com as duas mãos, e apertou-a contra si.
— Eu... Eu preciso pedir uma coisa, Lysandre. — ela começou.
— É dever de um cavalheiro atender aos pedidos e desejos da donzela que ama. — respondeu ele.
corou e desviou o olhar. Agora que era chegada a hora, ela não tinha coragem de dizer ao rapaz o que queria. E se ele a achasse vulgar? Lysandre ainda a encarava, e seu olhar expressava agora preocupação — Aconteceu alguma coisa, meu amor? Pode me contar...
— Não, Lys, não posso. — ela baixou a cabeça, envergonhada — Você vai me achar vulgar...
— Impossível... — ele sorriu de canto — O que está perturbando você?
— É que... Eu só queria... — ela ergueu os olhos, agora levemente marejados — Eu só queria ser a sua .
— Mas você é! — ele sorriu, secando com os dedos uma lágrima que escorria pela face da amada,
— Não totalmente, não é? Quero dizer... Eu não sou sua como a Rosalya é do Leigh... Não é?
— Não posso, e nem quero forçar você a fazer algo que não quer. — ele a beijou docemente — O que você sente por mim já a torna minha, meu amor.
— E-eu quero fazer isso, Lysandre. — ela o encarou de forma decidida. Ele assentiu e tornou a beijá-la, deitando-a sobre as almofadas. Posicionou-se ao lado da moça
— Se você quiser parar... A qualquer momento... Por favor, me diga, está bem? — ele lhe pediu.
— O-ok. — ela respondeu, assentindo. Ele a beijou apaixonadamente e permitiu que suas mãos passeassem pelo corpo dela. Desceu seus lábios até o pescoço delicado da garota, que sentiu cada centímetro de sua pele arrepiar-se.
Lysandre deteu suas mãos à altura da gravata da menina e a retirou. Em seguida, passou a desabotoar o vestido lentamente. Ele não tinha pressa, e nem queria que ela tivesse. Continuou percorrendo toda a extensão do delicado pescoço dela, distribuindo beijos e mordidas delicadas. suspirava e arfava a cada toque do rapaz. Quando terminou de desabotoar o vestido, exibindo o sutiã branco rendado que ela usava, ele parou para apreciar o que via. Ao percebê-lo, ela corou.
— Não há motivo para se envergonhar, minha pequena. Você é linda. — ele sorriu e dirigiu a atenção de seus lábios ao vão entre os seios de , usando suas mãos para retirar o vestido e as botas dela.
Soltou cautelosamente o fecho do sutiã e retirou-o, expondo os seios fartos da garota. O rapaz não precisou pensar duas vezes. Seu desejo por ela era imenso. Ele se permitiu chupá-los e massageá-los e sorriu ao ouvi-la gemer e agarrar seus cabelos brancos.
— Ly-Lysandre! — ela suspirou, enquanto tentava alcançar as vestes do rapaz. Elas pareciam resistir às mãos inábeis da garota, e ele parou o que estava fazendo para ajudá-la. Ele retirou lentamente o casaco, a gravata e a camisa que vestia, e ela pôde observar cada centímetro do tronco dele. Que visão! O abdomen definido, os braços fortes e convidativos.
O rapaz levantou-se e descalçou os sapatos. Em seguida, desceu lentamente as próprias calças. Por baixo, ele vestia apenas uma boxer preta, que exibia um enorme volume. A garota arregalou os olhos. Não passara pela sua cabeça a ideia de que talvez ele fosse demais para aguentar... Ele beijou-a nos lábios calmamente, e foi descendo sua boca pelo pescoço dela, passeando pelo colo e detendo-se nos seios. Ela gemia e arfava, enquanto ele continuava a descer pela barriga. Deteve-se novamente no elástico da calcinha dela, que combinava com o sutiã que estava agora jogado sobre o tapete. Mordeu a peça e retirou-a com a boca.
estremeceu. Sentiu Lysandre mordiscar a parte interna de suas coxas. Ela agarrou-lhe os cabelos brancos, ansiosa pelo que imaginava que ele faria a seguir. Quando ele finalmente decidiu parar de provocá-la, passou a língua pelo clítoris da garota e começou a fazer movimentos circulares. Ela gemeu e se contorceu de prazer, com uma mão agarrada aos cabelos do rapaz e a outra a uma almofada que estava ao seu lado. Ele se revezava entre aquela região e a parte interna da cavidade da garota. O volume dos gemidos que ela emitia aumentava a cada movimento dele. Ele sabia que ela alcançaria o clímax logo. E queria certificar-se de que não fosse a única vez que isso aconteceria naquela noite.
— Ah! Lysandre!! — ela gritou o nome do rapaz quando sentiu seu corpo estremecer e uma sensação quente percorrê-lo por completo. Depois de sugar todo o líquido que ela liberara, ele se apoiou sobre os cotovelos para admirar a expressão extasiada no rosto dela e sorriu. Afagou-lhe os fios . Ela enlaçou seus braços ao redor do pescoço dele e o puxou para um beijo. Ele lhe deu algum tempo para recuperar o fôlego — Como eu posso dar o mesmo prazer para você, Lysandre?
— Esta noite, você não precisa perguntar isso. — ele respondeu, corando pela primeira vez na noite. — É a sua primeira vez. Eu só quero que você esteja relaxada.
— Lysandre... Vai doer? — ela perguntou.
— Talvez um pouco. — disse ele. Ao senti-la tensa sob seu corpo, ele a beijou na testa — Serei o mais gentil que eu puder. Só relaxe... Agora, tem certeza de que quer fazer isso?
— Eu confio em você, Lysandre. Tenho certeza, sim.
— Então, está bem. — declarou ele, levantando-se um pouco para alcançar sua calça. Do bolso de trás, retirou um pequeno pacote, contendo um preservativo. Não receava doenças, e nem mesmo uma gravidez. Mas tinha consciência de que uma lubrificação extra não faria mal nenhum. Ele vestiu a camisinha. Lysandre afastou as perna de , posicionando-se entre elas. — Você pode arranhar minhas costas, me morder... Faça o que quiser se estiver doendo. Inclusive, se desistir, me peça, e eu paro. — disse ele, beijando-a rapidamente na boca. Começou a penetrá-la lentamente, dando-lhe tempo para que se acostumasse.
Ela sentia dor, mas não queria desistir. Arranhou as costas do rapaz, conforme ele a invadia. Uma vez que a penetrara completamente, ele tornou a perguntar:
— Tem certeza disso, meu amor? — ao vê-la assentir, ele a beijou, recuou seu membro lentamente e voltou a penetrá-la. Mantinha um ritmo lento e cauteloso. Ela arranhava as costas do rapaz por um motivo diferente, e deixava escapar alguns gemidos de seus lábios. Ainda sentia dor, mas agora esta mesclava-se ao prazer. Enroscou suas pernas ao redor da cintura dele e puxou-o para si.
Ao que tudo indicava, ele entendeu o recado e passou a movimentar-se em um ritmo um pouco mais acelerado. As unhas da garota cravadas nas costas do rapaz apenas aumentavam sua vontade de possuí-la. Eles gemiam juntos, e cada vez mais alto. O corpo dela estremeceu mais uma vez e, em seguida, ela sentiu o corpo dele fazer o mesmo.
— ... — gemeu Lysandre com a voz rouca. Ele se deixou cair ao lado dela e a abraçou. Ambos os jovens ofegavam, e ele lhe afagava os cabelos — Espero que... Espero que eu tenha conseguido agradá-la.
— Eu te amo, Lysandre. — suspirou ela.
— Eu também te amo... Minha .
Imagem por SollimdaKy
